Profissão Docente

Módulo IV: Profissão Docente.

Vídeo aula I: Papel do professor: instruir ou educar?
Profª: Silvia Colello.

Neste aula a professora Silvia coloca duas questões que preocupam e deixam a sociedade muito ainda em dúvida. Será que o professor além de ensinar a seus alunos todas as disciplinas, conteúdos de português, matemática, ciências, etc… ainda acumula a função de educar os seus alunos? O educar inclui ensinar normas, conceitos, comportamentos, é a formação humana do sujeito. No mundo contemporâneo as apelações são inúmeras, as crianças e jovens ficam expostos as tentações e perigos e a escola, o professor não pode se ausentar desses conceitos todos em suas aulas, em seu processo de ensino.

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Vídeo aula II: A ação educativa ao longo da trajetória escolar.
Profª: Silvia Colello.

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Primeiramente quero aqui deixar registrado minha admiração por essa professora, Silvia Colello. A forma como expõe os assuntos tratados em suas aulas é maravilhosamente bem colocado. Muito clara e passa aos que a assistem uma sensação de segurança no que diz, um verdadeiro conhecimento sobre o que fala.
Nesta aula a professora fala sobre todo o processo de ensino, desde a acolhida na pré escola até a formação no ensino médio. Vemos que nos anos iniciais as crianças acham a escola muito legal, tudo é novidade, colorido, tem cara de diversão e amizade. Porém com o passar dos anos a escola vai perdendo a cor e ficando mais séria e menos amigável, a sensação que as crianças tem é que a diversão não mais está ligada ao aprendizado. E isso é uma pena. Seguindo ainda, em um desenvolvimento linear, a escola começa a competir com todos os apelos do mundo, a escola precisa competir com a informatização, com a rapidez das informações, a facilidade da internet em relação aos estímulos visuais, auditivos e cognitivo. E ainda com tudo isso, dar conta da sua função, transmitir os saberes sistematizados, os conteúdos e trabalhar com a formação desses alunos.

Vídeo aula V: O papel do professor na mediação cultural.
Profª: Rosa Iavelberg

A importância do professor como ponte entre a imensa diversidade cultural produzida no mundo e os alunos.

Vídeo aula VI: O professor e a diversidade cultural na sala de aula.
Profª: Rosa Iavelberg

A arte promove a interação social entre os alunos, ajuda na auto estima das crianças, constrói e transforma a identidade dos aprendizes. Conhecendo e respeitando cada modelo de trabalho, cada maneira de expressar-se as crianças se sentem a vontade para também expressar-se frente a sua comunidade, frente a sua escola. Começam a se soltar, e a se apresentarem tais como se sentem, sem medo de errar, sem medo de serem criticadas. Afinal em artes não existe certo ou errado, bonito ou feio, em artes o que é bonito é saber se expressar através das diversas maneiras que a arte se apresenta.

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Vídeo aula IX: Modelos de ensino: das construções docentes as práticas pedagógicas.
Profª: Silvia Colello

Nesta vídeo aula a professora fala do conhecimento. Cita que ele é uma construção progressiva processada pela elaboração mental a partir de experiências sociais com o objeto do conhecimento mediadas pela interação entre as pessoas. O professor organiza o ensino em função do sujeito aprendiz e atua como problematizador e desestabilizador, valendo-se dos erros como oportunidades pedagógicas. E as práticas pedagógicas são voltadas para a ampliação das possibilidades de mediação e de conhecimento respeitando o tempo de aprendizagem, aproximando a escola e a vida por meio de projetos, resolução de problemas e práticas de pesquisa.

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Vídeo aula X: A relação entre professor e aluno.
Profº: Gabriel Perissé

A sala de aula é um lugar vazio que se transforma, a partir dos vários encontros entre alunos e professores num local aberto para o diálogo, resultante dos choques entre as liberdades de opinião e de expressão.

Vídeo aula XIII: A construção do fracasso escolar: os mecanismos do não aprender e os desafios do professor.
Profª: Silvia Colello.

Aluno e mundo/ Mundo e escola/ Escola e aluno.
Por que as crianças não aprendem?
Na primeira relação colocamos a seguinte questão: Qual é a razão para que o aluno aprenda?
Nesta questão a resposta é valorizar o conhecimento como um bem necessário, que dá prazer e é necessário.
Mundo e escola: O que ensinamos? A escola não dialoga com o mundo, o mundo não valoriza a escola, a escola não acompanha a tecnologia e a linguagem do mundo contemporâneo.
Ressaltamos dois pontos: escola X vida e aprender X usar o conhecimento.
Escola e Aluno – Como ensinamos ? Se o professor ensina, porque o aluno não aprende ? E apontou a falta de dialogia, exercícios mecânicos, práticas insípidas e práticas discriminatórias como agravantes desse processo. Como também o fato do aluno não ser considerado na sua pluralidade e já trazendo saberes.
Encerra dizendo que o desafio é lutar por uma Escola como instituição de valor, reconhecida por toda a sociedade e valorizada por alunos e pela comunidade escolar.

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Vídeo aula XIV: Processos de aprendizagem e implicações para a prática docente.
Profª: Silvia Colello.

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A professora Silvia Colello nesta aula fala sobre a construção do conhecimento, que ela se dá nas relações com o outro, e assim que vamos adquirindo conhecimento. O sujeito da aprendizagem, o aprendiz se desenvolve em três esferas: a cognitiva, a afetiva e a funcional. Na cognitiva ele vai desenvolver o saber fazer, na afetiva o querer fazer o na funcional o como fazer.
A professora também fala sobre os três mitos da aprendizagem:
Será que a aprendizagem é conseqüência do ensino?
Aprendizagem acontece em etapas que podem ser controladas?
Aprender é diferente de usar conhecimento?
E ainda busca responder a duas questões:
Como se dá a construção do conhecimento?
Como o aluno aprende?
O ser humano é curioso por natureza, e busca de uma maneira ativa se integrar na sociedade.
O conhecimento acontece por conta da problematização, da curiosidade e do desejo de estar inserido juntos aos demais na sociedade.

Vídeo aula XVII: O professor e a cidade educadora.
Profª: Rosa Iavelberg.

Nesta aula a professora fala sobre os diversos objetos artísticos que existem nas cidades. O passado e o presente representados em imagens que mostram valores de determinadas datas e momentos da sociedade.
Os alunos devem ir aos espaços públicos com um olhar diferente, os professores devem possibilitar a visita a estes locais com planejamento prévio para que os alunos possam observar, arquitetura, o urbanismo e a obra.
Nesse planejamento, o professor deve considerar o material de pesquisa levantado, as ações que pode desenvolver,
os conteúdos adequados aos grupos de alunos e o interesse e o envolvimento com a aprendizagem que o projeto despertará nos alunos.

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Vídeo aula XVIII: A escola e as instituições culturais.
Profº: Rosa Iavelberg.

Podemos entrar no site: http://www.eravirtual.org/pt/ e conhecer vários museus brasileiros com o passeios virtual.

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Hoje em dia, nossa sociedade contemporânea tem a possibilidade de conhecer museus e teatros, galerias de arte do mundo todo através de sites na internet. A professora propõe que estas visitas sejam feitas também de maneira virtual. Imagina que interessante, o aluno de uma comunidade carente, ainda com poucas possibilidades de conhecer o mundo, poder saber, caminhar e ver, virtualmente as obras do Museu do Louvre em Paris, na França. Hoje as possibilidades se abrem cada vez com maior facilidade para o conhecimento.
A professora sugere o Parque Nacional da Serra da Capivara onde há achados arqueológicos dos povos pré-históricos do Novo Mundo, e o Museu do Homem Americano que fica há 35 Km do parque, como forma de apresentar esse tipo de arte. E diz: “Os pequenos também gostam de registrar desenhos em pedras e muros depois de estudar inscrições pré-históricas”.

Vídeo aula XXI: A complexidade da constituição docente.
Profº: Silvia Colello.

Infelizmente a procura pelo magistério decresceu significativamente. A profissão docente tem apresentado uma desvalorização por parte da sociedade, uma sobrecarga aos profissionais, falta de autonomia e desvalorização financeira, com salários sempre baixos esses profissionais sacrificam a vida pessoal trabalhando muitas vezes em três períodos para conseguir manter uma família. Na contra mão de tudo isso acontece o stress, o professor adoece e se sente a margem de tantas outras profissões.
Desvalorização do magistério.
A professora apresenta dados que mostram que, em 2005, 103 mil professores foram formados no país, já em 2009, foram apenas 52 mil. Os resultados mostram que os jovens não querem mais se tornarem professores, pois a carreira docente não é mais atrativa.
No artigo, “Professores em fuga”, do Jornal da Tarde em 18.02.2012, pela profa. Vera Lúcia Pereira dos Santos, mostra que o desinteresse dos adolescentes pelo magistério é reflexo de um processo que vem tomando corpo há muito tempo. Mostra que a maioria dos professores foge da carreira não por covardia, mas em busca da própria dignidade. Isso muito entristece, a todos aqueles que conhecerem os antigos Institutos de Educação. A maioria deles ainda tem em suas salas e anfiteatros quadros antigos de normalistas, formandas, professoras respeitadas pela sociedade do café tanto aqui na região do vale do Paraíba quanto na capital.
Os professores sentem angústias provenientes de diversos fatores, como burocracia, decepção, sobrecarga, condições de trabalho. No contexto da decepção social, temos duas possibilidades: carreira do docente que se esgota ao longo da carreira profissional e carreira comprometida porque já nasceu na “periferia do sonho” (termo criado por Maria Valéria Fernandes. Na periferia dos sonhos, BH: Authentics, 2004): professores que tornaram-se professores “sem querer”.

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Mas a situação pode mudar:

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Vídeo aula XXII: O professor leitor.
Profº: Gabriel Perissé

De acordo com uma entrevista feita pela TV Brasil, 96% das pessoas acham importante ler para as crianças, mas apenas 37% delas fazem isso, incentivam a leitura dos pequenos. No caso das crianças que vivem em comunidades carentes, o professor é um dos maiores, se não for, o único incentivador desta prática.

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