Convivência Democrática na Escola.

Módulo III
Convivência Democrática na Escola.
Vídeo-Aula III: A Globalização e o Impacto sobre as Culturas.
Professor: Mário Nunes.

A globalização e seus impactos nas culturas.
Nesta aula pode-se compreender de uma maneira bem clara as relações que se formam entre os habitantes do planeta Terra a medida que vamos estreitando a comunicação visual e a comunicação em geral entre todos.
A globalização fica marcada como a tecnologia que rompeu a barreira do tempo, reunindo povos e fazendo com que todos tenham acesso a tudo. A velocidade das informações, a possibilidade de estar em contato com várias culturas sem precisar sair de casa, proporciona uma sensação de liberdade e poder de consumo.
Neste processo percebe-se o declínio do espaço público, a banalização da intimidade alheia e cria-se cada vez um abismo maior entre os amis pobres e os mais ricos.
As pessoas vão se tornando cada vez mais desapegadas de seus lugares de origem, seus hábitos familiares, religiosos, enfim, um desapego pessoal, da própria identidade. Tudo isso por que no movimento de globalização existe muito forte a luta pela conquista dos consumidores, e consequentemente o acúmulo de capital, vemos que parcelas muito pequenas da sociedade detém este enriquecimento resultante do processo de globalização.
Dados que considerei importante:
600 empresas multi nacionais controlam 25% da economia mundial e 86% do comércio global.
O patrimônio conjunto de 447 habitantes bilionários no mundo é igual a renda de 2.800.000.000 de pessoas consideradas mais pobres.
Um rico em 1960 era trinta vezes mais ricos que uma pessoa considerada pobre, em 1994 os 20% mais ricos se apoderaram de 86% de todas as riquezas produzidas no mundo e eram setenta e oito vezes mais ricos que os considerados mais pobres.
Isso nos faz pensar em quanta diferença financeira a globalização tem imposto com seu processo. Ao mesmo tempo que proporciona uma aproximação entre as pessoas no mundo, acaba por cobrar essa condição na esfera financeira das nações.

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Módulo III
Convivência Democrática na Escola.
Vídeo-Aula IV: A Convivência Democrática na ótica dos estudos culturais.
Professor: Mário Nunes.

A convivência democrática na ótica dos estudos culturais.

CONDIÇÕES DE EMERGÊNCIA
Segundo pós-guerra; Expansão do capitalismo e a Indústria de massa.

ESTUDOS CULTURAIS
Campo de Pesquisa; Projeto Político; Inserção Pós Moderna; Perspectiva inter/anti/pós/disciplinar; Cultura; Movimento Antropológico; Contra Movimento
Formação Social, Pode Regulação, Dominação, Subordinação, Resistência e luta.
Alta Cultura x Baixa Cultura
Cultura (s)
Práticas de Significados;

CENTRALIDADE DA CULTURA
Aspectos Substantivos
Aspectos Epistemológicos

PRÁTICAS DE SIGNIFICAÇÃO
CENTRALIDADE DA CULTURA
ASPECTOS SUBSTANTIVOS
ASPECTOS EPISTEMOLÓGICOS

TIPOS DE REGULAÇÕES
Normativas; Sistemas classificatórios;Novas Subjetividades.

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Módulo III
Convivência Democrática na Escola.
Vídeo-Aula VII: Identidade e diferença na perspectiva dos estudos culturais.
Professor: Mário Nunes.

Os estudos culturais e a produção da identidade e da diferença.

Compreender o modo de como as pessoas veem umas as outras
1- SUJEITO DO ILUMINISMO: Associada a ideia do iluminismo – pouco se desenvolve na vida,
2- SUJEITO SOCIOLÓGICO: sofre influencia do mundo externo – dominante na escola
3- SUJEITO PÓS-MODERNO: refere-se as condições da sociedade que vivemos. Contraditória e transitória assim como a sociedade pós moderna.

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Módulo III
Convivência Democrática na Escola
Vídeo -Aula VIII: A característica multicultural da sociedade contemporânea e suas consequências para a convivência democrática.
Professor: Marcos Garcia Neira.

A convivência democrática e a sociedade contemporânea.

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Um pouco de humor sobre a sociedade contemporânea.

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Módulo III
Convivência Democrática na Escola
Vídeo-Aula XI: Políticas culturais, multiculturalismo e currículo.
Professor: Marcos Garcia Neira.

Políticas culturais, multiculturalismo e currículo.

Nas últimas décadas, temos constatado a construção de novos paradigmas educacionais e constante recriação da práxis pedagógica libertadora. Dentro desse contexto educacional a transmissão de conteúdos educativos fora do contexto social do educando é considerada “criadouro de dados” porque não surge do saber popular. A aprendizagem nessa abordagem tem a configuração centrada no aluno, enfatizando a discussão, o diálogo, a comunicação , respeitando o conhecimento do aluno e sua capacidade para assumir a sua própria aprendizagem. Portanto, antes de qualquer coisa, a educação dialógica torna-se importante, pois é necessário conhecer o aluno inserido em um contexto social, conhecer o universo dos educandos, sua bagagem cultural, e, através do diálogo, em parceria com o educando, reinterpretá-los e recriá-los. Neste ponto, considerando que professor e alunos são sujeitos de uma relação recíproca de aprendizagem, torna-se possível diminuir as distâncias, as diferenças e as variações de alcance.

Módulo III
Convivência Democrática na Escola
Vídeo-Aula XII: Multiculturalismo: encaminhamentos pedagógicos.
Professor: Marcos Garcia Neira.

Multiculturalismo: encaminhamentos pedagógicos.

No espaço escolar, os critérios empregados para selecionar temas, conteúdos, exemplos ou atividades (currículo) podem ser considerados como um “texto” cultural, e a decisão curricular como um ato político. Assim, o multiculturalismo faz lembrar que a igualdade não pode ser obtida simplesmente através do acesso ao currículo hegemônico.

Nesse sentido, para melhor definir os encaminhamentos pedagógicos, Neira afirma que o currículo multiculturalmente orientado prestigia procedimentos democráticos, reflete criticamente sobre as práticas sociais, promove o entrecruzamento de culturas, resiste à reprodução da ideologia dominante, questiona as relações de poder e recorre à política das diferenças, e não da identidade hegemônica.
As práticas pedagógicas de influência multicultural utilizam-se muito da tematização para construir um conhecimento mais significativo e reconhece o patrimônio cultural da comunidade, utilizando-se de mecanismos de diferenciação pedagógica (diversificar as atividades) e defendendo a prática conhecida como pedagogia do dissenso, cujo objetivo é o diálogo entre posicionamentos de origens diversas.

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Módulo III
Convivência Democrática na Escola
Vídeo-Aula XV: Produção da identidade/diferença: culturas juvenis e tecnocultura.
Professora: Mônica Fogaça.

A produção da identidade/ ” diferença”. Culturas juvenis e tecnocultura.
Uma definição:
Tecnocultura: a cultura juvenil urbana
Um exemplo pesquisa realizada a pedido da MTV de 1999 à 2010 uso de celular/internet de 15% salta para mais de 90%. Tecnologias digitais X tecnocultura (cibercultura) => a vivência “nesses” aparelhos, isto é, como se fizessem parte do seu corpo.
Cyborgs = desmaturalização do corpo, do tempo, do espaço, dos contextos, etc.
Jovens são mais inseguros com corpo, com relações sociais presenciais preferindo o distanciamento da internet.

“Culturas Juvenis” é uma obra de referência na sociologia da juventude portuguesa. José Machado Pais não toma aqui a juventude com um todo coeso e homogéneo, não podendo ser simplesmente considerada com uma “fase da vida”, como o grupo de indivíduos que antecede a entrada no mundo adulto.

Assim, “Culturas Juvenis” não é um estudo sociológico convencional. O autor usa as técnicas da sociologia, mas recorre a métodos antropológicos, como a etnografia e a histórias de vida, observando as práticas quotidianas de vários jovens. Os modos de vida expressam certos significados e valores não só institucionais, mas também simbólicos, individuais. Desta forma, José Machado Pais consegue tornar o conceito de juventude realmente dinâmico, e apto para dar conta da complexidade da vivência juvenil.
Através desta observação situada e localizada o autor pôde observar comportamentos e atitudes, que vão desde as festas, às bebedeiras e ao consumo de droga, às rixas e brigas, às aventuras e comportamentos sexuais, ao namoro e ao casamento, ao vestuário e aos significados que atribuem às marcas, aos grafite que fazem nas arcadas, como também as ideias que têm sobre escola e o estudo, trabalhar ou viver no desemprego. Pelas práticas de lazer e de sociabilidade os jovens definem desta maneira trajetos e projetos. E todos eles diferentes.
Pela percepção das diferenças substantivas dos lazeres juvenis, o autor apercebeu-se que sob a aparente unidade da juventude é possível encontrar uma diversidade de situações sociais que tornam heterogénea a experiência de ser jovem. Ou seja, “diferentes formas de lazer estão na base de diferentes culturas juvenis, e vice-versa”
“Culturas Juvenis” é um forte exercício de interdisciplinaridade, de certa forma percursor nas ciências sociais portuguesas, por ser um dos primeiros estudos sobre juventude que se arrisca, como conclui o autor, na aventura de descobrir o quotidiano. Um quotidiano demasiado complexo e por isso, incompatível com teorias estáticas e inflexíveis.

Módulo III
Convivência Democrática na Escola
Vídeo-Aula XVI: Encaminhamentos pedagógicos: Blog no ensino de ciências.
Professor:

Esta vídeo aula tem como objetivo demonstrar uma experiência de implantação de prática pedagógica que tem como meta o reconhecimento e o diálogo com as práticas das culturas juvenis da comunidade local: a tecnocultura. Essa prática visava a aproximação com os estudantes e chances de influência na formação de identidades voltadas para uma prática solidária, para o bem comum além de melhores resultados nos processos de ensino-aprendizagem nas aulas de ciências.

A professora dá continuidade ao assunto da aula anterior acerca da tecnocultura nas culturas juvenis, fala sobre a escolha do blog entre as mídias sociais e apresenta uma experiência conduzida nas aulas de Ciências do 9º ano em uma escola no período de um ano. A prática pedagógica foi realizada em três salas de 35 a 40 alunos em aulas regulares. O material usado correu em paralelo com o uso das ferramentas da web.2.0.

A web. 20 é uma ferramenta da internet que surgiu na metade da década de 90. É constituída por uma série de ferramentas online. Estas são denominadas de mídias sociais: blog, wiki, redes sociais, podcast, vídeocast, etc.

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Módulo III
Convivência Democrática na Escola
Vídeo-Aula IXX: Relações etnicorraciais na escola.
Professor: Cesar Rodrigues.

Relações etnicorraciais na escola.

Racismo: conjunto de teorias e crenças que estabelece uma hierarquia entre as raças. As identidades e diferenças estão em todos os espaços escolares, mas dentro da sala de aula é o espaço no qual elas estarão em maior evidência. Mesmo os discentes que representam a população negra enfrentam um conflito, até mesmo interno em mostrar, resistir e vivenciar as suas representações.

Por isso, para o trabalho é importante realizar um mapeamento das ideias e experiências que os discentes vivem e a partir daí levantar as dificuldades e facilidades para o trabalho das manifestações culturais daquela comunidade, trazendo a cultura popular e discente para o currículo escolar.

Módulo III
Convivência Democrática na Escola
Vídeo-Aula XX: Diferentes possibilidades culturais no currículo escolar.
Professor: Cesar Rodrigues

Diferentes possibilidades no currículo escolar.

E na escola onde estão essas identidades e diferenças?

– Em todos os espaços escolares;
– Pode se dizer que a sala de aula é o espaço escolar onde identidades e diferenças têm seus territórios mais demarcados.
– E como essas diferenças são perpetuadas?

A partir de um referencial branco meninas e meninos negros têm suas identidades construídas a partir da identidade-referência branca de tal modo a se tornarem diferença antes mesmo de suas entradas nas instituições de ensino.
Por conta disso, várias implicações perpassam os seus cotidianos escolares, influenciando na construção de suas subjetividades.

Onde estão essas outras possibilidades?
– Nas culturas invisibilizadas pelo currículo escolar(culturas populares marginalizadas);
E qual seria o local dessas culturas?
– É o local de convivência.
Por que trabalhar essas possibilidades culturais?
– Relação mais afinada entre o discente e a escola, entre o discente e o que propõe o conteúdo, entre o discente e o que propõe o currículo.

Módulo III
Vídeo-Aula XXIII: Relações Sociais de gênero: um direito e uma categoria de análise.
Professora: Claudia Vianna.

Relações Sociais de Gênero: Um direito e uma categoria de análise.
A aprendizagem que ocorre em dado momento é a síntese de tudo o que o estudante traz consigo: suas capacidades, sua história, seus conhecimentos e seu estado psíquico. Há também aquilo que o professor traz: suas capacidades, seus conhecimentos e seus estados de ânimo, mas também sua pedagogia, seus pensamentos, sua maneira de ver os estudantes, como também as condições em que trabalha.

A aprendizagem implica na abertura pessoal a algo novo e na incorporação do novo na maneira do sujeito viver a vida.

O processo de aprendizagem vai além da vontade do aprender e se incorpora à maneira de viver do sujeito, modifica suas relações com o mundo. O sujeito que aprende é a figura central do processo. Não podemos reduzir a aprendizagem à mera apreensão de conteúdos.

A questão de Gênero, e diversidade na escola é um tanto problemática. Problemática porque cada um tem uma visão acerca do assunto. A professora Claudia Viana apontou algumas pesquisas :

1/4 dos alunos não aceitaria amigo homossexual.
garotos – 45% (Vitória) – 34% (Belém)
garotas – 22% (Recife) – 10% ( Rio de Janeiro)
Média entre 23% e 31 %
CASTRO ABRAMOVAY; SILVA – 2004
Conforme levantamento FIPE/MEC/INEP

Há uma predisposição em manter menos proximidade com determinados grupos sociais: Homossexuais – 98,5%

Homossexuais – alunos e alunas por serem homossexuais;
10,4% – por ser mulher;
18.599 entrevistados/as
501 escolas 27 estados brasileiros ~
99,3% tem algum tipo de preconceito.

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Módulo III
Vídeo-Aula XXIV: Gênero e diversidade sexual: desafios para a prática docente.
Professora: Claudia Vianna.

Gênero e diversidade: Desafios para a prática docente.

Na passagem pelos conceitos de identidade e diferença, serão apresentadas algumas sugestões de encaminhamento do trabalho docente a partir de experiências realizadas em escolas públicas. Estas, engendradas com base nas manifestações culturais populares, comuns ao cotidiano discente local. Quais as contribuições do conceito de gênero para a educação? Como as relações de gênero, e a diversidade sexual que delas faz parte, afetam as práticas e interações estabelecidas no espaço escolar? Essas questões e também a enorme dificuldade em se romper com os padrões tradicionais de gênero são abordadas nesta vídeo-aula.

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